Apesar da contestação dos professores...
As regras deverão começar a ser aplicadas já no início do ano e têm na criação de duas categorias de professor, em vez de uma; na definição de um novo modelo de avaliação de desempenho, a realizar de dois em dois anos; no estabelecimento de quotas e vagas no acesso ao topo da carreira algumas das grandes alterações face ao estatuto actual.
O ECD precisa ainda de ser promulgado pelo Presidente da República e publicado em Diário da República, mas o conselho científico começará já a trabalhar nos parâmetros que vão passar a reger a avaliação dos professores, como a assiduidade, relação pedagógica ou os resultados dos alunos
Mas a história do ECD não se ficará por aqui, com todos os sindicatos, que até ao final manifestaram o seu profundo desacordo com o texto, a prometerem continuar a luta e tentar pela via legal e institucional impedir a aplicação do estatuto.
Fonte: Público, 23/11/2006
4 comentários:
"My precious"...
LOL :D
LOL
A ilustração está fantástica!
Quanto ao ECD não tenho nada a dizer nem a protestar no que me diz intimamente respeito. Pela forma como as coisas me têm corrido nestes dois últimos anos a minha opção é a mudança de carreira. Só gostaria de saber qual... e com esta idade.
LOL my precious...
Na carreira docente não existe topo da carreira. Existem sim patamares em que se ganha mais do que noutros. Mas não existem etapas em que as funções desempenhadas mudam. Numa carreira em que se começa por baixo e se vai subindo, aí sim chega-se ao topo. Por exemplo, começa-se por secretário e chega-se a director. Mas na classe docente, começa-se por ser professor e acaba-se sendo professor.
Portanto não faz ponta de sentido falar em chegar ao topo nem em afirmar que só na classe docente todos os professores chegam ao topo. Isso é uma falácia; uma manha inteligente para justificar a criação artificial de dois escalões mas em que se faz o mesmo em ambos: dar aulas.
Um professor quando entra para os quadros atinge imediatamente o topo da carreira, no sentido de que as funções que desempenhará serão sempre exactamente as mesmas.
Não confundir o facto do Estado pagar progressivamente mais pelas mesmas funções à medida que se é professor há mais tempo com progressão na carreira e com chegar ao topo. Isso é para as carreiras em que existe uma hierarquia de cargos. Aí sim, chega-se ao topo.
Nem mais, raposa velha!
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