Eu não sou diferente... Os outros é que são muito iguais.

20061123

Apesar da contestação dos professores...

Governo aprova hoje novo estatuto da carreira docente

Ao fim de seis meses de negociações, a versão final do novo Estatuto da Carreira Docente (ECD) está concluída e é hoje aprovada em Conselho de Ministros.
As regras deverão começar a ser aplicadas já no início do ano e têm na criação de duas categorias de professor, em vez de uma; na definição de um novo modelo de avaliação de desempenho, a realizar de dois em dois anos; no estabelecimento de quotas e vagas no acesso ao topo da carreira algumas das grandes alterações face ao estatuto actual.

Também hoje será oficialmente constituído o Conselho Científico para a Avaliação de Professores, um órgão contemplado no novo ECD e que terá como missão garantir que a futura apreciação do trabalho dos docentes nas escolas se fará de forma consistente e de acordo com as regras estabelecidas. Conceição Castro Ramos, actual Inspectora-Geral da Educação, foi a escolha da ministra da Educação para presidir ao conselho.
O ECD precisa ainda de ser promulgado pelo Presidente da República e publicado em Diário da República, mas o conselho científico começará já a trabalhar nos parâmetros que vão passar a reger a avaliação dos professores, como a assiduidade, relação pedagógica ou os resultados dos alunos

Mas a história do ECD não se ficará por aqui, com todos os sindicatos, que até ao final manifestaram o seu profundo desacordo com o texto, a prometerem continuar a luta e tentar pela via legal e institucional impedir a aplicação do estatuto.


Fonte: Público, 23/11/2006

4 comentários:

Paulo Gomes disse...

"My precious"...

LOL :D

Maria Felgueiras disse...

LOL

A ilustração está fantástica!

Quanto ao ECD não tenho nada a dizer nem a protestar no que me diz intimamente respeito. Pela forma como as coisas me têm corrido nestes dois últimos anos a minha opção é a mudança de carreira. Só gostaria de saber qual... e com esta idade.

Fliscorno disse...

LOL my precious...


Na carreira docente não existe topo da carreira. Existem sim patamares em que se ganha mais do que noutros. Mas não existem etapas em que as funções desempenhadas mudam. Numa carreira em que se começa por baixo e se vai subindo, aí sim chega-se ao topo. Por exemplo, começa-se por secretário e chega-se a director. Mas na classe docente, começa-se por ser professor e acaba-se sendo professor.

Portanto não faz ponta de sentido falar em chegar ao topo nem em afirmar que só na classe docente todos os professores chegam ao topo. Isso é uma falácia; uma manha inteligente para justificar a criação artificial de dois escalões mas em que se faz o mesmo em ambos: dar aulas.

Um professor quando entra para os quadros atinge imediatamente o topo da carreira, no sentido de que as funções que desempenhará serão sempre exactamente as mesmas.

Não confundir o facto do Estado pagar progressivamente mais pelas mesmas funções à medida que se é professor há mais tempo com progressão na carreira e com chegar ao topo. Isso é para as carreiras em que existe uma hierarquia de cargos. Aí sim, chega-se ao topo.

Vee disse...

Nem mais, raposa velha!