Eu não sou diferente... Os outros é que são muito iguais.

20090730

Parabéns, mommy

A mãe faz hoje anos. Sessenta anos. Em vez de me alongar num texto como fiz para o pai, vou destacar - à laia de singela homenagem - 3 defeitos e 3 virtudes de quem levou 21 injecções para provocar a dilatação para que eu pudesse ver a luz do dia.

Defeitos:

1) é difícil de convencer;
2) é hiperprotectora;
3) tem o coração na boca.

Virtudes:

1) é difícil de convencer;
2) é hiperprotectora;
3) tem o coração na boca.


Parabéns, mommy!

20090729

Preparativos

Estou a preparar as malas para, nos próximos dias, passarmos por

aqui


depois por aqui


e por último por aqui

Dias Que Voam

O Rua dos Dias Que Voam faz seis anos. A participação da Miss Vee tem apenas uns meros dois meses a caminho dos três. Espero ainda estar a "morar" por lá também daqui a outros seis, quando o Dias celebrar doze anos. Parabéns!

Melgas!

E começou o meu martírio, outra vez. De ontem para hoje, é esta a contagem:

  • braço esquerdo - 2
  • braço direito - 3
  • perna esquerda - 7
  • perna direita - 3
Isto perfaz 15 (quinze, QUINZE) picadas de melga.

O Paulo que dormiu a noite toda mesmo ao lado: zero.

20090728

Quero

José Sócrates

Pronto. Também sou uma blogger que fala do Primeiro-Ministro no seu blog.

20090727

THE ZOMBIES ATE MY BRAINS!

Não, não estou doidinha de todo. Também não é a minha maneira de dizer que o meu neurónio foi para fora cá dentro. É mesmo o meu novo vício.

Reconhecem a figura abaixo?Achei este um monstro...

... porque ainda não tinha encontrado este.
E ao terceiro dia cheguei ao nível 5-10!

São tão girinhos hihi

20090725

Fériaaaaaaassssss

Finalmente...

  • Assuntos da escola concluídos
  • Certificado de formação aditado ao processo de ADD
  • Último e-fólio do semestre entregue
  • Preferências para o concurso de professores manifestadas

E no próximo fim-de-semana vamos estar aqui:

20090723

São tão atenciosos...

... mais valia terem uma aplicação que funcionasse a sério! Ou, visto que há inúmeras queixas, que alargassem o prazo! Que cambada...

20090720

Lua: um passo, 40 anos

E claro que tinha que haver uma portuguesa metida ao barulho, quanto mais não seja a coser a Stars and Stripes que foi cravada no solo lunar.

Clicar na imagem para ir na peugada de mais fotografias oficiais da missão Apollo 11.

20090719

Afinal o meu telemóvel não está a ficar maluco, eu é que estou a ficar avariada. Ou vice-versa.

Faz alguns dias que pensava que o meu telemóvel estava a ficar avariado e que teria que comprar um novo. Só de pensar no dinheiro que ia gastar fazia-me ficar doente. Não que fosse comprar um telemóvel de última geração ou algo do género. Para mim, o telemóvel serve a-p-e-n-a-s para telefonar ou enviar SMS. Pronto, de vez em quando, tiro uma ou outra fotografia. Mas somente quando me esqueço da câmera em casa. Até porque a qualidade não se compara. Só em casos mesmo muito aflitivos é que tiro fotos com o telemóvel. Por exemplo, como já aconteceu, quando cheguei ao carro bem estacionado e encontrei o retrovisor exterior do lado do condutor completamente descarnado, a tombar, como que se esvaindo em dor. Eu é que quase me esvaía em dor quando o vi.

Mas não. O belo do telemóvel estava apenas a cumprir aquilo para que fora programado. E por mim mesma. Na semana passada tive algumas reuniões. Por norma desligo o telemóvel, porque não gosto que ele toque ou vibre quando estou reunida ou a trabalhar em grupo. Não gosto, não me sinto bem, acho injusto interromper o trabalho que está a ser realizado em conjunto e odeio "obrigar" as pessoas a esperar por mim enquanto falo ao telemóvel. Por isso o desligo. Mas na semana passada estava à espera de uma chamada de alguém directamente relacionada com o trabalho que estava a ser desenvolvido. Foi esta a razão que me levou, não a desligar o aparelho, mas a alterar-lhe o perfil para Reunião. Programado para este perfil, o telemóvel deixa de vibrar e de tocar, avisando o seu utilizador da entrada de chamadas ou de SMS através de um sinal luminoso. E lá ficou, em cima da secretária, enquanto estivemos a trabalhar até a desejada chamada ser prontamente atendida sem perturbar mais nada nem ninguém. No final do trabalho, o telemóvel voltou para a mala à la Sport Billy que uso no dia-a-dia.

Ora bem. E assim ficou. Ultimamente, fartei-me de lhe rogar pragas por não o ouvir vibrar nem tocar e por acabar por descobrir que afinal me tinham ligado ou respondido via SMS, mas muito depois do esperado (o que, de facto, não acontecia). Depois da fase do esconjuro, seguiu-se a fase do "vou-ter-que-comprar-outro-ai-a-minha-vida".

Mas não. Afinal o meu telemóvel não está a ficar avariado, eu é que estou a ficar maluca.

20090715

Para o meu maridinho no seu trigésimo quinto aniversário.

20090708

A rapariga que sonhava com um bolo de cenoura e natas e 38 velas

Logo hoje, que não tive tempo para nada.

E, na formação, fizemos exercícios de escrita criativa. Um texto livre em tempo real sobre Adagio para cordas, op. 11 de Barber. Foi isto que saiu:
O véu cobria-lhe parte do rosto. As linhas duras entorpeciam as feições outrora jovens e cálidas. A caixa, rectangular, sobre um pedestal, imóvel, era o centro da sala. O torpor nas mãos. O gelo que se erguia arrebatando-a pela base. E os pés. Brancos. Frios. Presos ao chão. O momento cristalizava-lhe a vontade. À medida que o vazio escalava o seu corpo, esbelto e cansado, as palavras começavam a rarear, como que agrilhoadas pelo esforço que fazia para respirar. O ar pesado, agora demasiado pesado, transbordava o esforço vão. Algo a prendia. A inundava. Tentou articular uma palavra, um som, mas nada. Sobre ela uma pressão incorpórea. Desespero. O peso do mundo. De novo, um golfejo. Ar. Ar. Mas não. O azul tornava-se cada vez mais azul. O sol cada vez menos sol. E o frio... O frio gélido que lhe empedernia o corpo. O frio azul. De novo separou os lábios para falar. Mas nada. A voz embargada, sem respiração. E morreu ali. Aproximou-se, por fim; beijou derradeiramente a sua mãe, puxou o véu sobre o rosto e fechou a tampa.
De regresso a casa, as rosas do maridinho. Bolo? Fica para o fim-de-semana. ;)

20090704

A rapariga que sonhava com uma lata de gasolina e um fósforo

Depois de ter terminado o trabalho no Secretariado de Exames. Depois de a primeira fase dos mesmos exames ter chegado ao fim com as provas orais de Inglês, Francês e Língua Portuguesa. Depois de ter feito a Autoavaliação do Desempenho Docente. Depois de ter recolhido as evidências dos objectivos individuais a que me propus. Depois de ter organizado o meu portefólio para entregar à minha avaliadora. Depois de ter organizado o arquivo morto da escola. Depois de ter concluído todos os primeiros e-fólios das cadeiras do primeiro semestre. Depois de o carregador do meu computadorzinho se ter estragado. Depois de ter ido à FNAC comprar um carregador novo que me custou os olhos da cara. Depois de ter adquirido um livro novo porque não consigo ir à FNAC, uma verdadeira casa do demo, sem comprar um livro, no mínimo. Depois de tirar uma fotografia do "antes" à minha mesa da sala. Depois de saber que as listas de colocação deverão ser publicadas na próxima segunda-feira.

A RAPARIGA QUE SONHAVA COM UMA LATA DE GASOLINA E UM FÓSFORO

Eis o novo título que me vai acompanhar neste final de ano lectivo. Sim, o título quase que poderia ser autobiográfico. Não fora já ter ouvido falar (muito bem) do autor e das condições estranhíssimas da sua morte, acho que comprava o livro só pelo seu título e por - de momento - me identificar com o dito.

Cliquem na imagem da capa para ver o booktrailer.