Das férias
As nossas férias nos últimos 6 anos têm-se iniciado sempre com um fim-de-semana em Miranda do Douro para assistirmos à edição anual do Festival Intercéltico de Sendim. Enquanto 3/4 da população portuguesa da nossa faixa etária ruma a SO, nós rumamos a NE.
É verdade, o agendamento deste festival coincide sempre com o do outro. Não que nos faça mossa, nada disso, porque não somos pessoas que se importem de partilhar o chão com uma ou outra formiga e quejandos. Mas a ideia de tomar banho aos bochechos, de nadar em pó e demais argilas (e olhem que reconheço as qualidades das máscaras faciais à base de argila que limpam, nutrem e revitalizam a pele prevenindo o envelhecimento e aparecimento de manchas, mas prefiro fazê-las no recato do meu lar), juntamente com a aromaterapia que muitos dos freaks (e não só...), unos com o universo, gentilmente emanam (e falo tanto dos óleos corporais como das outras substâncias imoladas de diversas maneiras) não são a minha cup f tea.Bom. Uma vez mais convergimos até às arribas do Douro.
Descobrimos o Intercéltico já este ia na sua terceira edição. Desde então não falhámos uma. Este ano foi a oitava. No primeiro ano ficámos numas águas-furtadas, onde o Paulo não se conseguia endireitar e com uma clarabóia que tornava os dias frigideira e as noites sauna. Nos segundo e terceiro anos regressámos à vila de Sendim, para alojamento(s) melhor que o primeiro mas muito aquém do dos anos mais recentes. Assolados pelo calor abrasador do planalto mirandês em pleno Estio, chegámos à conclusão que era a PDI que só nos fazia soçobrar a essas andanças. Ao quarto ano resolvemos experimentar uma residencial na cidade de Miranda do Douro, a 20 km de Sendim. Rendidos ao asseio e ao ar condicionado (e ao pequeno-almoço incluído), temos lá repetido a estadia nos últimos três anos. Além do conforto, aquela fica situada dentro das muralhas medievais e junto ao que resta do castelo. Exquisite!
Ora bem. Do festival, este ano, obtivemos imagens em movimento (que, tardiamente, ainda nos lembrámos de recolher), e que nos deram um gozo imenso a compilar com o i-Movie. É esse o registo que deixo infra.
4 comentários:
Nordeste visto de fora…
Um bom texto para nos fazer pensar.
É verdade. Já o li e é como se o Pedro Morgado, do Avenida Central, verbalizasse o que pensei/senti quando por lá andei, em particular este ano, em que regressámos ao Picote, agora em obras, uma sombra do que já foi. Hei-de procurar as nossas fotografias do antes e do depois para postar aqui no blog.
O filme saíu muito bem! :)
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Obrigada ;)
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